Daniela Marton, italiana residente em Curitiba, é arquiteta e estudante de artes visuais. Tem seu trabalho inspirado nas cores e pinceladas bem marcadas de Van Gogh, ao mesmo tempo em que valoriza o movimento gestual e solto de Pollock.
O resultado são de séries diversas, ora com cores van goghianas, explorando em especial o azul e amarelo, ora com a liberdade pollockiana das formas em suas acrílicas e óleos sobre tela.
O resultado são de séries diversas, ora com cores van goghianas, explorando em especial o azul e amarelo, ora com a liberdade pollockiana das formas em suas acrílicas e óleos sobre tela.
A jovem artista já participou de exposições no Brasil e no exterior. Segundo Daniela, seu processo artístico pretende refletir sobre a vida, estimulando o espectador a pensar sobre o caos e equilíbrio, o universo, nossas crenças e superação de nossos medos, principalmente em sua série de abstratos.
O trabalho da artista é daqueles que faz você se prender e se perder em cada quadro, pensar sobre as mais variadas formas de vida, de luz, de presença. Traz um olhar agradável e outro questionador.
Aqui você pode ler um pouco sobre a fala da artista em sua declaração à VHMOR:
“Sou arquiteta e estudante de artes visuais. Iniciei no mundo artístico em 2017, quando entrei na FAP, antes desenvolvia apenas trabalhos arquitetônicos associados à minha profissão inicial. Encontrei nas artes uma forma de me expressar através dos meus quadros, desenhos e esculturas. Estas mostram minha forma de ver o mundo e como este me toca. A respeito das minhas obras, as inspirações me vêm das situações cotidianas que me impulsionam através dos sentimentos, os quais passo às telas. Dessa forma, cada quadro acaba contando e criando uma história sobre os sentimentos humanos, transmitindo ao espectador um olhar diferente sobre essas vivências.
No universo figurativo os sentimentos acabam sendo mais intensos devido às pinceladas bem marcadas e a expressividade presente nos rostos de cada um dos personagens das obras. Esta técnica pretende criar um impacto no observador, de modo a fazê-lo analisar com atenção a situação ali expressa, que o leva a se identificar com esses sentimentos já vivenciados ao longo de sua vida. Já os trabalhos feitos com tinta acrílica são mais voltados para o abstrato, o uso da tinta mais fluida cria uma atmosfera de contemplação e plenitude em viver, que reforça as buscas em nossas crenças como uma força que nos impulsiona a superar as nossas aflições, medos, dores e sofrimentos, que por vezes nos afoga em tristezas e desesperanças que acaba nos deixando com uma sensação de solidão nesse mundo caótico. No entanto, sempre estamos nessa busca interna, que nos move a acreditar na esperança de dias melhores, onde procuramos um equilíbrio interno de modo a conseguir viver nesse caos sem se contaminar. Busco na arte uma forma de mudar o olhar das pessoas em relação ao mundo.”
O apelo sentimental presente nas obras da artista é visível nas pinceladas marcantes e carregadas de expressividade e faz surgir uma linha tênue entre a representação artística e o espectador, criando uma atmosfera de contemplação e identificação.
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