Maya Quattropani é uma artista visual que trabalha com instalações de vídeo, áudio, fotografia analógica, polaroid e performance, adotando uma abordagem conceitual e científica. Ela estuda processos fisiológicos e aspectos psicológicos humanos através de estudos cuidadosos.
Em seu trabalho sobre ações e reações do corpo, Maya analisa e documenta fluidos corporais com fotografias. Os fluidos corporais, líquidos que se movem em nosso corpo, e a excreção que o tornam visível, são padrões recorrentes na arte há muito tempo. As ações/reações do corpo tornam-se os próprios materiais da obra de arte. Esses tipos de trabalhos chocam e repelem em vários níveis: moral de um lado e físico de outro. São muitas vezes blasfêmias, mas, além disso, é difícil não esboçar um movimento físico de nojo diante de um trabalho que se sabe realizado com a própria urina. Maya Quattropani através de suas experiências artísticas abre o espectro das práticas artísticas. Suas obras fazem parte de várias dinâmicas da história da arte. Ela desafia a resistência e faz um trabalho preciso e cuidadoso que não perde o frescor e o imediatismo.
O campo experimental desta artista italiana viaja uma nova realidade quase ilimitada. Em linguagens mistas, Maya estuda com seu trabalho “Symphony for Typewriter”, iniciado em 2012, o automatismo psíquico. Produzido por escritores anônimos, as letras, números e outros caracteres alfanuméricos são organizados para se parecerem com imagens. As máquinas têm essa variedade, com diferentes tamanhos de ponto, opções de fonte e assim por diante. As produções realizadas são emocionantes, fluidas e orgânicas. Este trabalho em andamento inclui atualmente 10 capítulos e mais de 200 textos.
Seu trabalho mais recente é caracterizado por uma série sem precedentes de fotografias analógicas inteiramente dedicadas a números. O ponto de partida é a ideia de atribuir valor estético às figuras que cercam nossas vidas diárias. A próxima tarefa é desencadear novas reflexões sobre o assunto.
Parceria: The Nomad Creative Projects
